domingo, 26 de maio de 2013

OS JOVENS NÃO SÃO O FUTURO, SÃO O PRESENTE

A Juventude e o importante papel que deve desempenhar no contexto da promoção do desenvolvimento do Concelho de Arganil, foi o mote para mais um debate do PS de Arganil, que se realizou ontem nas Secarias.
 


Na abertura do Encontro, Miguel Ventura, destacou a coragem dos jovens presentes em afirmarem as convicções e os valores em que se revêem, numa atitude demonstrativa de que tudo farão para a sua defesa.

O Candidato do PS à C.M. Arganil assumiu que esta é uma candidatura jovem, sobretudo nas ideias, projectos e no envolvimento dos jovens na sua concretização, destacando que para o PS os jovens não são o futuro, mas sim o presente, pelo que devem ser criadas condições para a sua fixação e para o aumento da sua participação cívica. “Não somos nós que apoiamos uma política de fomento da emigração dos jovens como forma de resolver os problemas. Nós precisamos de todos”, afirmou.

Salientou a necessidade de uma verdadeira politica de juventude, estratégica e integrada, para o que é fundamental que o Município de Arganil de uma vez por todas cumpra a lei e institua o Conselho Municipal de Juventude, tal como já foi proposto pelo PS. Este órgão consultivo permite aproveitar as capacidades inovadoras e criativas dos jovens, estimular o associativismo e a participação dos jovens na comunidade, envolvendo-os na definição, concepção e concretização das políticas locais de juventude

Temos de ser mais ambiciosos, pelo que a implementação do Orçamento Participativo, a criação do SIJA – Sistema de Incentivos aos Jovens de Arganil, que congregue e regulamente as várias medidas de apoio aos jovens, como sejam os incentivos à natalidade, à fixação de jovens casais, o apoio aos estudantes do Ensino Superior, à instalação de jovem empreendedores e à criação de emprego jovem, são alguns exemplos do que o PS se propõe a concretizar, assumindo deste modo uma atitude pró-activa para um Concelho que se quer jovem nas pessoas e nas políticas.


 Relativamente ao Regulamento Municipal de Habitação Jovem, o PS entende que o mesmo é muito redutor e limitativo, pelo que irá em sede de discussão pública apresentar um conjunto de propostas tendentes à sua melhoria.

Nas suas intervenções, Mónica Augusto da JS de Arganil, o Deputado João Portugal, o Presidente da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Coimbra, Carlos Martins e o representante da Federação Distrital da JS, André Pereira, referiram que é necessário um olhar diferente para a juventude, passando das palavras aos actos, ou seja, com a aplicação de medidas concretas que preparem os jovens para o mundo globalizado, que promovam o voluntariado e associativismo, que os aproximem do sistema politico, trazendo a inovação à gestão autárquica, na medida em que há uma crescente desacreditação dos mais jovens pela vida politica.

A instrução e formação dos jovens para o empreendedorismo, que deve começar pelo Ensino Básico, e a criação de emprego de qualidade que permita a fixação de jovens com qualificações superiores é um desígnio que deve merecer uma maior atenção por parte das Autarquias, de modo a garantir um futuro mais sustentado para os territórios rurais, como é o caso de Arganil.

Arménia Coimbra, candidata do PS à Assembleia Municipal de Arganil, felicitou os jovens presentes, referindo que nada é possível fazer sem o seu contributo. Salientado que esta também é uma crise de valores, defendeu que para a ultrapassar é necessário imaginação, “é tempo de criatividade para reforçar a esperança e a confiança nas Instituições”, tendo referido que o cooperativismo e o associativismo são modelos de intervenção que podem ajudar a vencer as dificuldades do momento.

Após o debate de ideias que se seguiu, Pedro Coimbra, Presidente da Federação Distrital do PS, referiu-se às enormes expectativas que deposita na conquista da Câmara Municipal de Arganil por parte do PS, já que estes debates têm demonstrado uma vontade da candidatura em estar próxima das pessoas e de auscultar os seus anseios para melhor se preparar com vista à sua resolução.


Referindo que estamos na presença da geração mais qualificada de sempre, a prioridade tem de ser o emprego, pelo que é necessário que os responsáveis tenham capacidade de atrair novas empresas para estas Regiões e aumentar os níveis de emprego disponíveis.

Terminou aludindo ao facto das eleições autárquicas serem importantes no contexto nacional que atravessamos, com um Governo que é inimigo das pessoas e dos seu bem-estar, com a adopção de politicas de austeridade que agravam a crise em que Portugal está mergulhado e retirando a esperança de um futuro melhor que todos os Portugueses desejam e merecem.